Laboratório de Pensamento da Escola Firjan SESI analisa conceitos do surrealismo como base para uma educação integral - Escola Firjan SESI

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O Encontro buscou estimular a descoberta de novos caminhos para o aprendizado através de conceitos surrealistas




A qualificação profissional para uma educação de qualidade, inclusiva e libertadora, está entre os objetivos do projeto Ecologia Integral. Educadores das Escolas Firjan SESI Petrópolis levam os alunos a refletirem, por meio de conceitos do surrealismo, sobre formas de ensino que estimulem os alunos a despertarem para o conhecimento, rompendo barreiras do aprendizado. “Sempre buscamos reforçar o compromisso com a qualificação de nossos educadores, com a percepção de como a inovação pode promover melhor convivência e bem-estar coletivo”, disse Regina Malta, gerente geral de Educação da Firjan, durante o Encontro Laboratório de Pensamento, na Casa Firjan, em 17/05.

O evento analisou o projeto Ecologia Integral, alinhado aos preceitos do surrealismo de fazer da arte mais do que a observação estética: uma transcendência do real com a valorização do onírico e uma nova vivência da temporalidade. Na ocasião, foi lançado o livro “Surrealismo Livre”, que traz registros dos encontros de 25 professores da Região Serrana com especialistas em educação do Instituto Pró-Saber, em 2021.

“Em oito encontros virtuais, o sentido de realidade foi revisto através de um mergulho no surrealismo, com o aprofundamento de temas que refletem a contemporaneidade, levando o professor a valorizar a imaginação para a construção de um pensamento inovador”, contou Antenor Oliveira, coordenador de Cultura e Educação da Firjan SESI. O objetivo era instrumentalizar o corpo docente para desenvolver aspectos e conectar a arte em suas disciplinas, visando a formação integral do aluno, explicou Oliveira.

Maria Cecília Almeida e Silva, reitora do Pró-Saber, destacou as parcerias firmadas, há 21 anos, pelo Instituto com o SESI: “Todos já sabem que Paulo Freire foi diretor e professor do SESI, que traz ‘Social’ em sua sigla como compromisso na luta pela educação de qualidade. A transcendência proposta pelo surrealismo vai ao encontro desse compromisso, no qual se insere perfeitamente a Ecologia Integral, que não se limita à natureza, mas engloba espiritualidade, desejos, psiques e pensamentos”, afirmou.

Paula Padilha, diretora de Projetos e Pesquisa do Instituto, lembrou que o movimento surgiu em 1924, numa época em que se viviam peculiaridades semelhantes às atuais, entre elas o enfrentamento de uma pandemia, a da Gripe Espanhola. Uma das características do surrealismo era a percepção do olhar das crianças em relação ao mundo, o que professores sempre buscam nos alunos. “Os surrealistas queriam transcender o olhar consciente, acreditavam na importância de entender todas as facetas do ser humano, incluindo a ambivalência, a afetividade, tendo a arte como base desse entendimento. E é essa intensidade da vivência que o educador deve indicar ao aluno”.

Encontro Laboratório de Pensamento

Assista ao vídeo na íntegra e entenda a importância da qualificação profissional utilizando a arte contemporânea no processo de aprendizagem.