Cerca de 300 estudantes competiram no evento, que mobilizou aproximadamente 400 pessoas
As escolas Firjan SESI classificaram uma equipe, a Fênix Robots (SESI São Gonçalo), para participar do Torneio de Robótica First Lego League (FLL) nacional que será em março de 2024 em Brasília. O resultado foi alcançado no Torneio FLL RJ 2023, organizado pelo Departamento Nacional do SESI e pela Firjan SESI, na Escola Firjan SESI Tijuca. Participaram 26 equipes, sendo 20 SESI, cinco particulares e uma pública, dos dias 5 a 7/12. As escolas Firjan SESI receberam ao todo, oito prêmios oficiais, de 12 possíveis, e dois extras, de três possíveis.
Carlos Fernando Gross, 1o vice-presidente da Firjan CIRJ, deu boas-vindas aos participantes, em mensagem on-line: “Vejo vocês todos aqui contentes para estudarem, participarem, crescerem. Espero que esse torneio seja competitivo e que vença o melhor. Que isso seja positivo no caminho do desenvolvimento intelectual e profissional de vocês”.
Já Alexandre dos Reis, diretor executivo da Firjan SENAI SESI, destacou a importância da robótica e da FLL: “A robótica faz a diferença e essa é uma das temáticas em que acreditamos. No futuro, vocês vão lembrar desses dias em que aprenderam com brincadeira. Bom ver os pais no evento. Essa proximidade melhora a qualidade da educação”.
Cerca de 300 alunos competiram no evento, que mobilizou aproximadamente 400 pessoas, incluindo técnicos, produtores e organizadores. Micaella Alves, de 15 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio da Escola SESI São Gonçalo comemorou a classificação para a etapa nacional: “Competir com a Fênix Robots foi sensacional desde o começo era nosso sonho participar e ser Champions. A gente sabe que é muito difícil. Na preparação, a gente conseguiu se organizar e trabalhar em equipe. A competição foi uma experiência única. Vamos pra Brasília, é indescritível!”. A Fênix ficou em 3o lugar na categoria principal, a Champions.
As equipes são avaliadas em quatro critérios: desafio do robô, design; valores sociais (Core Value); e projeto de inovação, onde apresentam uma solução para um problema do seu entorno social. A Categoria Champions soma os pontos dos quatro critérios. Este ano, quatro escolas se classificaram para a etapa nacional, explicou Vinícius Mano, gerente de Educação Firjan SESI. Há ainda o prêmio de técnico, vencido por Vivian Nogueira, da Equipe Alpha – SESI Jacarepaguá, e os extraoficiais, de desempenho e parceria. Marcos Souza, coordenador nacional da FLL SESI, participou do evento.
A equipe Alpha, SESI Jacarepaguá, recebeu os prêmios de Melhor Técnica e de Design de Robô. Ela desenvolveu um projeto, o JAC, Joystick Adaptado para os Pés, que pode atingir 5,4 milhões de portadores de deficiência nos membros superiores no Brasil. “Nosso console de games é mais acessível para baixa renda. Modelamos com contribuição de especialistas de educação física, design de produto e tecnologia. É uma caixa, revestida com velcro, onde as pessoas podem posicionar os botões onde quiserem para usar com os pés. O JAC quer levar o universo dos games para este público”, explicou Vivian, técnica da Alpha.
Unidade MóvelA primeira unidade móvel da Firjan SESI Matemática foi lançada, em 5/12, durante evento com educadores da Rede SESI de todo o estado, na Escola SESI Tijuca. O novo equipamento foi projetado para rodar o estado do Rio, levando o conhecimento e a popularização da matemática para toda a comunidade escolar da rede pública e privada.
Durante o dia, a gerência de Educação Básica promoveu o 2º Seminário de Educação STEAM, que integra as disciplinas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes, Matemática, Humanidades e consciência ambiental.
O projeto desenvolvido pela equipe Fênix Robots, da Escola SESI São Gonçalo, cria inovações na prática da contação de histórias para crianças de 5 a 10 anos, que é a faixa etária ideal para se adquirir o gosto pela leitura, segundo estudos. O grupo criou o CHA (Contação de Histórias Animadas) com a Brownie, uma sábia coruja que vai mediar as atividades. E no final tem um lanchinho para as crianças.
“Percebemos que a solução para atrair a atenção das crianças era fazer uma história ambientada em nossa cidade! Então criamos uma Fênix que decide conhecer mais a sua cidade, São Gonçalo, e faz diversos amigos”, explica Micaella, integrante da equipe.
Com a ajuda de vários profissionais, como fotógrafos, ilustradores, contadores de histórias profissionais, figurinistas, arquitetos, e de muitas pesquisas foram identificados vários pontos de intervenções inovadoras para a prática de contação de histórias.
“Eles construíram um livro, no qual o leitor pode fazer a leitura normalmente, e as gravuras ‘saem’ dele e se viram para o ouvinte. Essa é a parte da inovação do projeto. É um livro pop up. Além de tratar com uma temática de inclusão, você democratiza e dinamiza mais essa leitura. Fico encantada de ver como os estudantes estão construindo competências a partir de experiências de vida. Até final de fevereiro, faremos os ajustes e acreditamos que vamos fazer excelente participação na etapa nacional em 2024”, destaca Marcília Picanço, coordenadora da Escola Firjan SESI São Gonçalo.
O cenário do livro é simples e ajuda na ambientação. A Brownie é a contadora de histórias com figurino específico. O projeto CHA com Brownie levou a contação de histórias para escolas, bibliotecas, orfanatos. Tudo termina com um lanche de chá e brownie. A motivação foram os hobbies dos membros da equipe: leitura e confecção de doces.