Equipes fluminenses marcam presença na abertura do Festival SESI de Robótica 2023 - Escola Firjan SESI

Blog

Doze times do estado do Rio participam da tradicional competição de robôs com projetos de inovação e sustentabilidade

Os pés batem no chão, as mãos, em palmas, marcam o ritmo. Crianças e adolescentes fazem uma paródia “We will rock you”, da banda britânica Queen. Ao invés do verso original da famosa canção, eles cantam: “Eu sou da robótica!”. É nesse clima de empolgação que começou na noite de ontem, dia 15, o 5º Festival SESI de Robótica. O evento será realizado até sábado, dia 18, na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília.

Depois de meses dedicados à programação e construção de robôs e também ao desenvolvimento de projetos de inovação e sustentabilidade para a competição, doze times da Firjan SESI já estão em Brasília. Da capital, dos bairros de Laranjeiras e Jacarepaguá, e dos municípios de Resende, São Gonçalo, Macaé, Barra Mansa e Nova Friburgo, partiram mais de cem crianças e adolescentes. Eles já participaram da abertura oficial do evento, que contou com a jornalista e apresentadora Glenda Kozlowski como mestre de cerimônia.

Cerca de 240 equipes de todo o país - formadas por mais de dois mil robotiquers com idade entre 9 e 19 anos - estarão no torneio, que terá as competições FIRST LEGO League Challenge (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC), FIRST Robotics Competition (FRC) e a F1 in Schools, projeto educacional da Fórmula 1. O objetivo do evento é mostrar o impacto da metodologia STEAM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes/Design e Matemática) na formação pessoal e acadêmica dos jovens.

Essa é a metodologia de ensino aplicada nas Escolas Firjan SESI e que, segundo o diretor executivo da Firjan SENAI SESI, Alexandre dos Reis, é uma estratégia que fará diferença no futuro desses profissionais, especialmente daqueles que vão trabalhar na Indústria. “Por meio das soft skills, esses jovens são estimulados a pensar suas responsabilidades, tarefas, gestão de projetos, espírito de equipe, a lidar com frustrações e com a competitividade”, disse Alexandre dos Reis.

Felipe Mitsuro, de 17 anos, um dos competidores, também destaca que a área de robótica utiliza conhecimentos múltiplos - como mecânica, eletrônica, programação - e fala dos seus projetos para o futuro. Ele carrega o sonho de se formar em Engenharia, com o objetivo de automatizar um sistema de irrigação acessível para a melhoria da produção nas lavouras.

Fotos: Divulgação | Felipe Mitsuro, de 17 anos, é um dos participantes da etapa nacional do torneio.

Foto: Divulgação | A jornalista Glenda Kozlowski foi a mestre cerimônia do evento.

“Meu plano é tentar o curso de Engenharia Mecânica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em Nova Friburgo. Junto a isso, ser mentor da equipe Tucanus (um dos times que participam da competição). Ano que vem me despeço das competições de robótica, mas não quero deixar de atuar na equipe. Até porque quero passar os conhecimentos que adquiri para frente”, afirma Felipe, que está cursando de forma gratuita o 2º ano do Ensino Médio na Escola Firjan SESI e o curso técnico de Mecatrônica na Firjan SENAI.