Projetos de alunos da Firjan SESI são finalistas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia - Escola Firjan SESI

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Jacarepaguá, Maracanã, Tijuca e São Gonçalo, são as escolas com trabalhos selecionados

Quatro Escolas Firjan SESI – Jacarepaguá, Maracanã, Tijuca e São Gonçalo – tiveram cinco projetos selecionados para a fase final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada pela Universidade de São Paulo (USP), um programa de talentos que estimula a cultura científica, o saber investigativo, a inovação e o empreendedorismo em jovens e educadores do ensino básico e técnico do país. Os vencedores serão conhecidos em 22/03.

A Firjan SESI Jacarepaguá terá dois projetos na final do evento: o aplicativo Alphadeu, desenvolvido pela equipe de robótica do Ensino Fundamental; e o Desbravando a culinária molecular, de alunos do Ensino Médio. O Alphaedu visa gerar um índice que permita inferir a probabilidade de evasão escolar, para monitoramento de potenciais casos de crianças vítimas de trabalho infantil. 

Quando o aluno atinge determinado ponto desse índice, a escola pode acionar órgãos de fiscalização e proteção infanto-juvenis, a fim de evitar possíveis violações de direitos fundamentais. Já o Desbravando a culinária molecular consiste no estudo das transformações químicas e físicas dos alimentos por um ponto de vista científico – uma abordagem que se tornou mundialmente conhecida com o trabalho do chef de cozinha espanhol Ferran Adriá em seu famoso restaurante El Buli, na região da Catalunha. As etapas do projeto podem ser analisadas num vídeo produzido pelos alunos e disponível neste link.

“Submeter os projetos à Febrace propicia uma interação espontânea entre os estudantes e o professor orientador, criando espaços de trocas de experiências, de novas oportunidades e de ampliação das fronteiras do conhecimento”, destaca Elizete Pereira de Araújo, coordenadora operacional de Educação Básica da Escola Firjan SESI Jacarepaguá.

A unidade Firjan SESI Maracanã foi classificada com o projeto Fast Plant, um aplicativo de venda de alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras e de diversos tipos de plantas, por exemplo as samambaias, babosas e lírios-da-paz, todos com um preço acessível para a população.

“A ideia da equipe é ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar e também promover o hábito da alimentação saudável. Quatro em cada dez famílias não têm acesso a alimentos de qualidade e esse dado demonstra que grande parcela da população necessita limitar a quantidade de comida que irá ingerir em suas refeições”, salienta João Glioche, professor e orientador da iniciativa.

No aplicativo, é permitido que vendedores, agricultores cadastrados no site do Greenpeace, uma ONG ambiental internacional, coloquem seus produtos à venda, contendo imagens e descrições para que os consumidores possam comprar sem preocupações. Além disso, o app possui uma aba de dicas alimentares apontando tipos de alimentos que fazem bem à saúde e a quantidade recomendada por nutricionistas, como legumes que aumentam a imunidade ou frutas que melhoram a digestão.

Outro projeto na área alimentar selecionado é o Alimento Nutritivo como Alternativa Para Pessoas em Situações de Insegurança Alimentar, desenvolvido nos laboratórios da Firjan SESI Tijuca. Trata-se de um snack nutritivo e de baixo custo feito a partir das cascas de três alimentos ricos em carboidratos e vitaminas: batata, cenoura e banana. “Nosso objetivo é alcançar pessoas e ONGs que buscam ajudar esse público, para aos poucos diminuir a porcentagem de indivíduos que sofrem por questões alimentares”, explica Marcia Guedes, coordenadora operacional de Educação Básica da Escola Firjan SESI Tijuca e Maracanã.

“O projeto possibilitou a interação desses alunos de Ensino Médio com a comunidade científica, resultando na produção de artigos técnico-científicos publicados em seus nomes em publicações especializadas”, conta Glioche, que também orientou essa equipe.

Os estudantes envolvidos no projeto calcularam o custo final do produto: R$ 0,18 a unidade de 25g de snacks doces e R$ 0,19 para o salgado. Foi estipulado um pacote com 20 unidades a R$ 3,60 e R$ 3,80 respectivamente, sem contar o preço da embalagem.

Já na unidade de São Gonçalo, o projeto finalista é a Cadeiratron, desenvolvida por uma das equipes de Robótica do Ensino Médio, composto por duas meninas apaixonadas pelas invenções e pela área das ciências da natureza. “Trata-se de uma cadeira de rodas com baixo custo e acessibilidade para todas as idades e medidas, tendo também um alto padrão de conforto e segurança”, adianta Marcília Picanço, coordenadora operacional de Educação Básica da Escola Firjan SESI São Gonçalo.

“Desenvolvemos a Cadeiratron com o objetivo de trazer aos portadores de necessidades especiais uma vida mais ativa e saudável. Nossa principal motivação nasceu da observação sobre o quanto essas pessoas têm dificuldade de praticar alguns esportes e se manter dentro deles, tanto pelo custo dos equipamentos quanto pela ausência de incentivo. Fazer parte do desenvolvimento de um projeto tão grandioso e inclusivo foi com certeza um grande marco da nossa vida estudantil”, destaca Maria Clara Bastos Gomes, de 16 anos, que em 2022 cursará o 3º ano do Ensino Médio.

“Enquanto o professor orienta o projeto, acontecem paralelamente diversas ações de pesquisa e formação em outros campos do conhecimento. No projeto da Tron, em particular, as alunas fizeram uso de vários conceitos de engenharia, por exemplo”, acrescenta Renato Rodrigues, professor de Física e orientador do trabalho.

Em 2020, a Escola Firjan SESI São Gonçalo também fez bonito na Febrace, conquistando o 1º lugar na categoria Mentalidade Marítima, do Prêmio Marinha do Brasil, com o desenvolvimento de uma coletora de lixo flutuante movida a energia solar (Clique aqui para conferir)

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