Alunos da Escola Firjan SESI Petrópolis conquistam medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de História - Escola Firjan SESI

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Equipe levou uma das 15 medalhas de ouro e ficou entre as melhores equipes do país

Alunos da Escola Firjan SESI Petrópolis conquistaram a medalha de ouro na final da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB) realizada em 17 e 18 de agosto, na Unicamp, em Campinas (SP), uma das universidades mais respeitadas do país. A equipe formada pelos estudantes do 2º ano do Ensino Médio, Guilherme Bártholo, João Vítor Nunes e Vítor Carias e, pela professora orientadora Thaís Freitas do Carmo levou uma das 15 medalhas de ouro e ficou entre as melhores equipes do pais.

Mais de 18 mil equipes foram inscritas e apenas 314 selecionadas e, somente quatro do Estado Rio. Ao todo, 1,2 mil estudantes de todos os estados brasileiros participaram da final. Foram distribuídas 15 medalhas de ouro, 25 de prata e 35 de bronze, de acordo com a pontuação das equipes. Os demais participantes receberam medalhas de honra ao mérito.

“É muito difícil chegar aqui pela primeira vez e conquistar uma medalha, mas conseguimos. A capacidade destes jovens é imensa e souberam entender as exigências da prova e executar com louvor. Somos os únicos do estado do Rio a receber uma medalha e esse é um grande motivo para comemorarmos. Além disso, essa conquista mostra a educação de qualidade que a Escola Firjan SESI Petrópolis entrega para toda a sociedade”, comemorou a professora.

A competição é direcionada a estudantes do 8º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de todo o Brasil. O objetivo é aprender a história do Brasil abordando temas a partir de documentos históricos, imagens, mapas, textos acadêmicos, pesquisas inéditas e debates historiográficos.

“A Olimpíada é um desafio original, onde o conhecimento prévio em história tradicional não é suficiente para a solução das provas. Os estudantes precisam reunir diversas habilidades e competências para investigar e encontrar as respostas corretas que estão inseridas nos materiais disponibilizados. Saber interpretar uma fonte histórica, refletir sobre o tema e ter análise crítica é mais importante neste desafio do que o conteúdo dos livros escolares”, explicou Thaís.

Excluídos da História

Para chegar até a final, os alunos foram aprovados em sete etapas: seis desafios online, com duração de uma semana cada, e uma presencial. Cada fase possuiu 11 questões mais uma tarefa a serem respondidas no prazo de uma semana.

O tema do ano é "Os Excluídos da História", uma perspectiva que engloba importantes personagens da construção do Brasil, mas que não tiveram o devido espaço nos livros de História do Brasil. Negros, índios, mulheres, imigrantes, loucos são características do perfil buscado pela banca avaliadora da Unicamp.

A ONHB é uma importante ferramenta de aprendizado do ensino de História. Com gosto por pesquisas, Vitor Carias acredita que este foi o estímulo certo para que a equipe fosse adiante na competição. “O time foi crescendo ao longo das etapas. Ficamos mais interessados conforme os desafios eram propostos e, isso, nos deu mais vontade seguir adiante”, pontuou.

A Olimpíada também mobiliza temas interdisciplinares (geografia, literatura, arqueologia, urbanismo, atualidades) e tem impacto positivo na leitura, compreensão e escrita dos estudantes participantes.

Interessado em cursar a faculdade de Direito, João Vitor acredita que os desafios impostos na Olimpíada da História vão contribuir para carreira e currículo de todos. “Tenho certeza que os conhecimentos adquiridos na realização das tarefas, a intepretação e a síntese das respostas vai ajudar na preparação do vestibular e do Enem, além de ser um grande diferencial no currículo”, disse.

Reconhecimento

Em setembro do mesmo ano, o grupo foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Petrópolis com a entrega de uma menção congratulatória dada pelo vereador Ronaldo Ramos em reconhecimento a conquista da medalha de ouro.