O foco do da equipe projeto é a conscientização ambiental por meio da coleta seletiva
Pela primeira vez no Torneio Regional de Robótica First Lego League 2019-2020, a equipe do Sétimo Ano do Fundamental ganhou o Prêmio Estrela Iniciante. O protótipo foi feito em MDF, placas de programação, servomotores (elétricos) para abrir e fechar a lixeira, sistemas de detecção de presença e de áudio e sinalizações.
“Há detector de presença para que a lixeira fale com as pessoas sobre coleta seletiva, descarte e curiosidades sobre alguns resíduos. O primeiro modelo foi de papelão para que os alunos tivessem uma percepção melhor da estrutura. O projeto foi todo elaborado pelos estudantes desde a concepção, construção e apresentação. Eles foram os protagonistas”, comentou Alan Bonner, professor de Ciências da Escola Firjan SESI Macaé.
De acordo com André Almeida, professor de Matemática, Robótica e Maker da Escola Firjan SESI Macaé, esta lixeira inovadora e comunicativa é resultado do primeiro contato dos alunos com a pesquisa científica. “Como educadores, demos um suporte, proporcionamos mais conhecimento sobre o assunto, inclusive com alguns cursos em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para que a S.A.R.A.H. tivesse um material mais resistente”, acrescentou Almeida.
Por um futuro mais sustentável
O nome da lixeira é uma homenagem a uma estudante da escola muito engajada na coleta seletiva, contou Humberto Magalhães, de 12 anos, um dos seis integrantes da equipe. As iniciais ganharam, então, as referências do projeto:
Sustentabilidade;
Ambiente;
Reduzir, reutilizar, reciclar;
Amor à natureza e
Harmonia.
Dentro do tema “cidades inteligentes”, a equipe Sesinhos percebeu que o lixo é o maior dos problemas. Humberto contou que, depois de muita pesquisa sobre formas de tratamento, reciclagem e reutilização, surgiu a ideia da lixeira de coleta seletiva.
“Infelizmente muitos não sabem fazer o descarte correto para a coleta seletiva e, às vezes, quem recolhe mistura todos os resíduos. Era preciso criar uma resposta a isso. E resolvemos desenvolver uma lixeira interativa para ajudar na conscientização das pessoas, principalmente crianças, já pensando em um futuro mais sustentável. Por ter esse foco, os melhores lugares para a lixeira ser implementada são escolas e parques”, explicou o aluno.
Para ele, ter a oportunidade de conhecimento foi um ganho para a vida toda. “Para trabalhar com a Plataforma Arduino (de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única), tivemos que fazer cursos para nos capacitar. Isso porque queríamos muito que a lixeira falasse. Uma lixeira que fala para desconstruir a ideia de que lixo é uma coisa ruim”, ressaltou o estudante.
Leia as outras duas matéria desta série especial, sobre a telha híbrida, desenvolvida pela unidade de São Gonçalo, e o bueiro inteligente, de Nova Friburgo.
